Operação "Promessa Honesta". As ondas de choque do ataque do Irão a Israel

por Mariana Ribeiro Soares, Joana Raposo Santos, Ana Sofia Rodrigues - RTP

O Irão desencadeou um inédito ataque direto a Israel com recurso a mais de três centenas de drones e mísseis balísticos e de cruzeiro - a maioria neutralizada. Acompanhamos aqui, ao minuto, todos os desenvolvimentos sobre a operação que a República Islâmica denominou "Promessa Honesta".


Um "outdoor" anti-Israel com uma imagem de mísseis iranianos exposto numa rua em Teerão Majid Asgaripour - WANA via Reuters

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Momento-Chave
por Antena 1

Teerão garante que não está nos planos do Irão uma escalada do conflito

Foto: Majid Asgaripour - Reuters

Em conferência de imprensa, o porta-voz do ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanani, sublinhou que não está nos planos do Irão uma escalada do conflito no Médio Oriente.

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por Gonçalo Martins - Antena 1

Crise no Médio Oriente traz riscos no mercado da energia e na inflação

Foto: Stephane Mahe - Reuters

A escalada de tensão no Médio Oriente terá impacto no setor da energia, em concreto no petróleo. A convicção é do presidente da Associação Portuguesa da Energia, que antevê impactos na inflação.

"Adivinho um tempo de muita instabilidade", afirma João Torres na Antena 1, apontando uma "pressão forte nos preços", algo que continuaria "a menos que a situação se resolva". 

O presidente da associação recorda que o mesmo aconteceu quando começou a guerra na Ucrânia.

"Não podemos estar descansados e há que manter uma vigilância muito apurada", avisa.

João Torres diz que essa atenção é precisa do lado do Governo, ao qual compete aplicar "um conjunto de medidas quando sentir que é a altura certa para o fazer".
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por Inês Ameixa - Antena 1

Estado da Palestina. Portugal e Espanha com visões diferentes

Foto: Kiko Huesca - EPA

Portugal demarca-se de Espanha na forma como deve ser reconhecido o Estado da Palestina. O tema foi abordado no encontro de Luís Montenegro com Pedro Sánchez, esta segunda-feira à tarde, em Madrid. Numa conferência de imprensa conjunta, foi clara a distância que separa o primeiro-ministro português do presidente do governo espanhol na questão da Palestina.

Pedro Sánchez quer já reconhecimento como Estado. Luís Montenegro espera por uma posição conjunta.
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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu apela à comunidade internacional para que "permaneça unida" contra o Irão

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apelou esta segunda-feira à comunidade internacional para que “permaneça unida” face à “agressão iraniana, que ameaça a paz mundial”.

“A comunidade internacional deve permanecer unida para resistir a esta agressão iraniana, que ameaça a paz mundial”, escreveu o primeiro-ministro numa mensagem partilhada na rede social X.

Netanyahu agradeceu ainda “o apoio dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, da França e dos restantes países” no combate ao ataque iraniano, no sábado.
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Momento-Chave
por Lusa

Israel bombardeia novamente alvos do Hezbollah no sul do Líbano

As Forças Armadas israelitas indicaram hoje ter efetuado novos bombardeamentos no sul do Líbano, em particular, de "estruturas militares" do partido-milícia xiita Hezbollah.

"Caças atacaram edifícios militares da organização terrorista Hezbollah nas zonas de Merkaba e Majdal Yun, no sul do Líbano", afirmou o Exército israelita num comunicado.

Além disso, Israel deu também conta da utilização de fogo de artilharia para "eliminar uma ameaça" nas áreas de Yebel Balt e Al-Hamra, enquanto contabilizou cinco projéteis lançados de território libanês que caíram em descampados, sem causar vítimas.

Os mais recentes bombardeamentos israelitas surgem após o Exército ter hoje anunciado que quatro dos seus soldados foram feridos em território libanês, depois de o movimento xiita libanês Hezbollah ter indicado que havia detonado "engenhos explosivos" quando os soldados atravessavam a fronteira.

Foi a primeira vez que o pró-iraniano Hezbollah, que diariamente participa em trocas de fogo com Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há mais de seis meses, anunciou uma operação deste tipo.

Desde que começou a guerra em Gaza entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, a 07 de outubro do ano passado, têm-se registado trocas de tiros diárias entre o Exército israelita e o Hezbollah, que afirma apoiar o seu aliado palestiniano, desde 2007 no poder em Gaza.

O ataque do Hezbollah surge na sequência de um pico de tensão no fim de semana, quando o Irão lançou, na noite de sábado para domingo, um ataque sem precedentes contra Israel, utilizando `drones` (aeronaves não-tripuladas) e mísseis, em retaliação a um ataque a instalações diplomáticas iranianas em Damasco, Síria, atribuído a Telavive.

Ao mesmo tempo, o Hezbollah anunciou ter disparado duas salvas de `rockets` Katyusha contra alvos militares israelitas nos Montes Golã sírios ocupados por Israel e o Exército israelita, por sua vez, efetuou vários ataques a território libanês.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, as trocas de fogo de artilharia entre Israel e o Hezbollah fizeram 364 mortos do lado libanês -- na maioria, combatentes do Hezbollah, mas também cerca de 70 civis -, ao passo que no norte de Israel, dez soldados e oito civis foram mortos, segundo o Exército.

Dezenas de milhares de habitantes viram-se obrigados a fugir da zona, de ambos os lados da fronteira.

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por Lusa

Israel afirma que vitimas de ataque contra consulado iraniano eram terroristas

O porta-voz do Exército israelita disse hoje que as vítimas do bombardeamento contra o Consulado iraniano em Damasco eram terroristas mobilizados contra Israel, no primeiro comentário oficial das forças de Telavive sobre o ataque ocorrido há duas semanas.

"As pessoas mortas em Damasco eram membros da Força Quds [braço de operações especiais estrangeiras da Guarda Revolucionária]. São pessoas envolvidas no terrorismo contra o Estado de Israel", disse Daniel Hagari em conferência de imprensa.

O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 300 `drones`, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.

Teerão justificou o ataque com uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta "à agressão do regime sionista" contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco, ocorrida em 01 de abril, na qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais, e seis cidadãos sírios, e cuja autoria Telavive nunca reconheceu.

A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando para a máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre as forças de Telavive e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

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Momento-Chave
por RTP

Embaixador israelita garante que haverá reação contra Teerão

Israel diz estar atento aos pedidos de contenção que estão a ser feitos pelos aliados. Em entrevista à RTP, o embaixador israelita afirma que a comunidade internacional, em vez de criticar Israel, deveria pressionar mais o Irão. Dor Shapira garante que o ataque do Irão não vai deter a guerra em Gaza.

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por RTP

Turistas portugueses abandonam Irão após degradar da situação

Nove portugueses que faziam turismo no Irão conseguiram sair do país e entrar na Turquia. Um outro grupo de 35 turistas também portugueses já deixou o território iraniano com destino a Istambul. O Governo confirma que há ainda oito portugueses a viver no Irão e que já foram identificados para o caso de ser necessário repatriamento.

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por RTP

Conselho de Segurança da ONU sem consenso sobre ataque iraniano

Terminou sem consenso o Conselho de Segurança da ONU convocado de emergência. O Irão repetiu que o ataque a Israel foi necessário e proporcional. Os israelitas avisam que o Irão está mais perto de ter uma bomba nuclear.

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por RTP

Israel promete resposta dolorosa contra Teerão

Foto: Abedin Taherkenareh - EPA

Israel promete uma resposta dolorosa ao ataque sem precedentes do Irão. O regime iraniano avisa que se Israel retaliar a reação será imediata e ainda mais forte.

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por Lusa

Exército avisa palestinianos para não regressarem ao norte da Faixa de Gaza

O exército israelita voltou a alertar os palestinianos para não regressarem ao norte da Faixa de Gaza, depois de, segundo testemunhas, cinco pessoas terem sido mortas por tropas entre uma multidão de deslocados que tentavam regressar a casa.

Centenas de milhares de palestinianos foram expulsos do norte do enclave palestiniano após as forças israelitas terem lançado a sua primeira ofensiva na região, pouco depois do ataque do movimento islamita Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro.

Nos meses de combates que se seguiram, vastas zonas do norte foram arrasadas, incluindo grande parte da cidade de Gaza. Após meses de restrições israelitas à ajuda ao norte, as cerca de 300.000 pessoas que lá permaneceram estão à beira da fome, segundo a ONU.

Mesmo assim, muitos palestinianos querem regressar, dizendo que estão fartos das condições de vida de deslocados em que se encontram. Durante meses, as famílias foram amontoadas em campos de tendas, escolas transformadas em abrigos e casas de familiares em todo o sul.

Alguns também receiam permanecer em Rafah, a cidade mais a sul de Gaza, perante os repetidos anúncios de Israel de que fará uma incursão nesta cidade, onde se encontram mais de um milhão de palestinianos, metade da população do enclave.

Israel, que reduziu o número de tropas em toda a Faixa de Gaza, tem rejeitado repetidamente os apelos para que os palestinianos regressem ao norte, afirmando que continuam a operar nessa zona militantes do Hamas.

As forças armadas afirmam ter diminuído o controlo dos militantes sobre o norte, mas continuam a efetuar ataques aéreos e incursões contra o que dizem ser militantes em reorganização. No mês passado, as tropas israelitas invadiram o principal hospital de Gaza, o al-Shifa, durante duas semanas de combates que deixaram as instalações em ruínas.

O porta-voz militar israelita Avichay Adraee escreveu na rede social X que os palestinianos devem permanecer no sul de Gaza porque o norte é uma "zona de combate perigosa".

No domingo, milhares de palestinianos tentaram subir a estrada costeira de Gaza de volta para o norte, a maioria a pé e alguns em carroças puxadas por burros.

Várias testemunhas disseram que as tropas israelitas abriram fogo quando a multidão se aproximou dos postos de controlo em Wadi Gaza, a linha que os militares traçaram para separar o norte de Gaza do resto do território. Cinco pessoas morreram e 54 ficaram feridas, segundo as autoridades do Hospital Awda, no centro de Gaza, para onde foram levadas as vítimas.

O exército israelita não fez comentários imediatos, não sendo claro o que desencadeou o tiroteio.

O regresso da população ao norte de Gaza tem sido um dos principais pontos de discórdia entre Israel e o Hamas nas negociações em curso para um acordo de cessar-fogo que permita a libertação dos reféns feitos pelo movimento islamita, no ataque de 07 de outubro.

Israel quer tentar atrasar o regresso para evitar que os militantes se reagrupem no norte, enquanto o Hamas diz que quer um fluxo livre de retornados.

A guerra tem tido um impacto sem precedentes na população civil de Gaza, com a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes do território deslocados pelos combates.

Seis meses de combates em Gaza conduziram o pequeno território palestiniano a uma crise humanitária, deixando mais de um milhão de pessoas à beira da fome.

No norte do enclave, a ajuda tem tido dificuldade em chegar devido aos combates.

Israel abriu no final da semana passada uma nova passagem para os camiões de ajuda humanitária ao norte, numa altura em que se intensifica a distribuição de ajuda ao enclave sitiado. No entanto, as Nações Unidas afirmam que o aumento da ajuda não está a ser sentido em Gaza devido às persistentes dificuldades de distribuição.

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Momento-Chave
por RTP

Casa Branca diz que ataque do Irão a Israel foi "um fracasso enorme e embaraçoso"

O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, considera que o ataque do Irão a Israel, no sábado, foi um “um fracasso enorme e embaraçoso”.

“Tenho ouvido relatos de que os iranianos planearam falhar, que este fracasso enorme e embaraçoso foi deliberado (...). Tudo isto é categoricamente falso”, disse Kirby esta segunda-feira, acrescentando que a intenção do Irão era “claramente causar destruição e vítimas significativas”.

“Também vi o Irão dizer que lançou alertas para ajudar Israel a preparar as suas defesas e limitar quaisquer danos potenciais. Tudo isso é categoricamente falso”, acrescentou.

“Este ataque falhou porque Israel, os Estados Unidos e uma coligação de outros parceiros comprometidos com a segurança de Israel fizeram com que falhasse”, declarou.

O porta-voz do governo norte-americano esclareceu também que o Irão não forneceu aos EUA detalhes sobre o cronograma do ataque ou potenciais alvos.

Em declarações aos jornalisats, John Kirby disse que os Estados Unidos trocaram mensagens com o Irão, mas nunca receberam qualquer informação sobre o calendário ou os alvos do Irão para o seu ataque lançado no fim de semana.
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Momento-Chave
por RTP

Chefe do exército israelita promete resposta ao ataque iraniano

O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), tenente-general Herzi Halevi, disse que o ataque iraniano “terá uma resposta”.

"Este lançamento de vários mísseis, mísseis de cruzeiro e drones em território israelita terá uma resposta", garantiu o chefe do exército durante um discurso na base aérea de Nevatim, no sul de Israel, atingida pelo ataque iraniano.
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por Lusa

República Checa e França chamam embaixadores do Irão e pedem para se evitar escalada

A França e a República Checa chamaram os respetivos embaixadores iranianos nas suas capitais para insistir que Teerão evite uma escalada da crise com Israel, à semelhança do que já tinham feito outros países europeus.

Confirmando um anúncio no domingo, o Governo Francês convocou hoje o embaixador iraniano no país, Mohammad Amin-Nejad, ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, que lhe manifestou "com grande firmeza" a condenação de Paris ao ataque a Israel, realizado no sábado com centenas de mísseis e `drones`.

A França disse ao embaixador iraniano que, "ao lançar este ataque irresponsável, [o Irão] corre o risco de uma escalada na qual ninguém tem interesse", afirmou o ministério francês em comunicado.

"Estas ações graves e sem precedentes (...) ameaçam a estabilidade regional e devem parar imediatamente", acrescentou.

Além disso, a diplomacia de Paris insistiu junto do embaixador na sua exigência de libertação imediata dos cidadãos franceses "detidos arbitrariamente no Irão".

Também as autoridades da República Checa chamaram hoje o embaixador do Irão em Praga, Seyed Majid Ghafelé Bashi, e afirmaram que Teerão "ultrapassou todos os limites" com o ataque realizado contra Israel.

Numa mensagem na rede social X, o chefe da diplomacia checa, Jan Lipavski disse que alertou o embaixador iraniano que a ação armada do seu país "põe em perigo a segurança de toda a região".

A República Checa, membro da União Europeia e da NATO, é historicamente um dos maiores aliados de Israel na Europa. Lipavski acusou o Irão de "manter um comportamento agressivo a longo prazo" e acusou Teerão de agir com o "acordo tácito dos seus amigos russos".

O primeiro-ministro checo, Petr Fiala, demonstrou por sua vez o apoio a Israel e ao seu direito de se defender."

O Irão anunciou no domingo que convocou os embaixadores do Reino Unido, França e Alemanha para protestar contra os comentários feitos pelas autoridades destes três países na sequência do ataque iraniano em resposta ao atentado bombista ao Consulado iraniano em Damasco por parte de Israel.

As iniciativas das diplomacias de Paris e de Praga seguiram-se a outras semelhantes da Alemanha e da Bélgica, que chamaram igualmente os respetivos embaixadores iranianos nas suas capitais.

"Posso confirmar que o embaixador iraniano foi convocado esta manhã ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e que as discussões estão em curso ", disse hoje um porta-voz da diplomacia de Berlim durante uma conferência de imprensa.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bélgica também revelou hoje que a ministra Hadja Lahbib convocou o embaixador Seyed Mohammad Ali Robatjazi para condenar o ataque iraniano contra o território israelita e apelar à contenção de Teerão para desagravar as tensões.

"Este ataque constitui uma escalada sem precedentes e representa um risco de conflagração a toda a região. Condenámo-lo da maneira mais veemente possível. Este ataque coloca em perigo a estabilidade e as populações, e afasta-nos da paz. Peço a todas as partes que exerçam a máxima contenção", disse a chefe da diplomacia belga.

O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 300 `drones`, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.

Teerão justificou o ataque com uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta "à agressão do regime sionista" contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco, ocorrida a 01 de abril, na qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais, e seis cidadãos sírios.

A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre as forças de Telavive e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

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por Lusa

EUA condenam morte de adolescente israelita na Cisjordânia

Os Estados Unidos condenaram hoje o assassínio de um adolescente israelita na Cisjordânia, bem como os episódios de violência no território palestiniano ocupado que o crime provocou.

"Condenamos veementemente o assassínio do israelita Binyamin Achimeir, de 14 anos", disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, em comunicado, acrescentando que as autoridades dos Estados Unidos estão também "cada vez mais preocupado com a violência cometida contra civis palestinianos e contra as suas propriedades".

"A violência deve parar. Os civis nunca são alvos legítimos", disse o porta-voz, apelando às autoridades para que "tomem todas as medidas para proteger de perigos todas as comunidades".

Neste comunicado, a diplomacia dos Estados Unidos apela ainda a Israel e à Autoridade Palestiniana para "fazerem todo o possível para diminuir a tensão" na região, lembrando que a morte do adolescente israelita provocou uma onda de violência que deveria ser evitada.

Dezenas de colonos israelitas invadiram na sexta-feira uma aldeia na Cisjordânia, atirando e incendiando casas e carros, num surto de violência que matou um palestiniano e feriu outros 25, segundo autoridades de saúde do território.

O grupo israelita de direitos humanos Yesh Din descreveu que os colonos invadiram a localidade de al-Mughayyir na noite de sexta-feira, em busca do rapaz de 14 anos que estava desaparecido do seu assentamento.

Vídeos divulgados na rede X pelo grupo de direitos humanos mostravam nuvens escuras de fumo saindo de carros em chamas, ao som de tiros e uma fotografia exibia o que parecia ser uma multidão de colonos mascarados.

O Ministério da Saúde palestiniano informou que um homem foi levado morto para o hospital e 25 foram tratados por ferimentos.

O Crescente Vermelho Palestiniano disse, por sua vez, que oito dos feridos foram atingidos por tiros de colonos.

O Exército israelita comentou que os colonos estavam à procura do rapaz desaparecido e que os seus militares abriram fogo quando estavam a ser atingidos por pedras lançadas por palestinianos, acrescentando que os soldados também expulsaram os colonos da localidade.

Este episódio foi o mais recente de uma escalada de violência na Cisjordânia desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há mais de seis meses entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

De acordo com autoridades de saúde palestiniana, mais de 460 palestinianos foram mortos na Cisjordânia pelas forças israelitas desde o início do conflito, em 07 de outubro.

Várias vozes internacionais, incluindo o Presidente norte-americano, Joe Biden, têm levantado repetidamente preocupações sobre o aumento na violência dos colonos contra os palestinianos na Cisjordânia.

Grupos de defesa dos direitos humanos há muito que acusam os militares israelitas de não conseguirem travar a violência dos colonos ou punir os soldados por irregularidades.

A guerra na Faixa de Gaza foi iniciada em 07 de outubro com um ataque terrorista sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, onde matou quase 1.200 pessoas e levou outras 240 como reféns.

Desde então, Israel encetou uma retaliação em grande escala no enclave controlado pelo Hamas, provocando a morte de mais de 33 mil pessoas, na maioria civis, e mergulhando o território numa grave crise humanitária, além de ter aumentado a tensão militar em toda a Palestina e na região do Médio Oriente.

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por RTP

Joe Biden garante que EUA estão a trabalhar para um cessar-fogo que evitará que o conflito se alastre

O presidente norte-americano anunciou esta segunda-feira que os EUA continuam “empenhados” em trabalhar para um cessar-fogo em Gaza “que trará os reféns para casa e evitará que o conflito se alastre mais do que já se espalhou”.

“Os Estados Unidos estão comprometidos” com a segurança de Israel, disse Biden aos jornalistas na Casa Branca, antes da sua reunião com o primeiro-ministro iraquiano.
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Momento-Chave
por RTP

Israel promete responder de forma "clara e vigorosa" ao Irão

Segundo o Channel 12 TV News, o gabinete de guerra israelita tomou a decisão de retaliar de forma “clara e vigorosa” após o ataque com mísseis e drones lançado pelo Irão, no sábado.

Israel garante, no entanto, que não quer que a sua resposta desencadeie uma guerra regional ou destrua a coligação que o ajudou a defender-se do ataque do Irão.

As autoridades israelitas afirmam ainda que pretendem coordenar a sua ação com os EUA, apesar de Washington já ter anunciado que não apoia uma retaliação de Israel contra o Irão.

O gabinete de guerra deverá reunir-se novamente esta terça-feira.
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por Lusa

MNE belga convoca embaixador iraniano e pede "grande contenção" após ataque a Israel

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Bélgica convocou o embaixador do Irão na sequência do ataque iraniano a Israel no fim-de-semana e pediu uma "grande contenção" para evitar uma escalada ainda maior do conflito no Médio Oriente.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bélgica revelou que a ministra Hadja Lahbib convocou o embaixador Seyed Mohammad Ali Robatjazi para condenar o ataque iraniano contra o território israelita e apelar à contenção de Teerão para desagravar as tensões, que aumentaram desde outubro do ano passado.

"Este ataque constitui uma escalada sem precedentes e representa um risco de conflagração a toda a região. Condenámo-lo da maneira mais veemente possível. Este ataque coloca em perigo a estabilidade e as populações, e afasta-nos da paz. Peço a todas as partes que exerçam a máxima contenção", disse a chefe da diplomacia belga.

O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 300 `drones` (aparelhos aéreos não tripulados), mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.

Teerão justificou o ataque com uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta "à agressão do regime sionista" contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco (Síria), ocorrida a 01 de abril e marcada pela morte de sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.

A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

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Momento-Chave
por RTP

Reino Unido declara "apoio total" a Israel

O primeiro-ministro britânico garantiu, no Parlamento, que Israel tem o apoio total do Reino Unido e defendeu que é preciso mais empenho na solução de dois Estados.

Rishi Sunak reforça que é preciso colocar um fim ao conflito na Faixa de Gaza.

Declarações feitas esta tarde no Parlamento britânico, onde Sunak explicou a intervenção britânica na interceção dos drones e dos mísseis na noite de sábado.
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por Lusa

Israel adia ofensiva militar em Rafah após ataque iraniano

Israel adiou os planos para uma ofensiva militar em Rafah, sul da Faixa de Gaza, enquanto o gabinete de guerra discute uma resposta ao ataque iraniano do fim de semana, disseram fontes israelitas à emissora norte-americana CNN.

A força aérea israelita tinha previsto começar hoje a distribuir panfletos em partes de Rafah, avisando as pessoas sobre a ofensiva contra a cidade onde mais de um milhão de palestinianos, a grande maioria deslocados pela campanha militar de Israel, estão abrigados.

De acordo com a CNN, um funcionário israelita disse que o Governo de Benjamin Netanyahu continua determinado a levar a cabo a ofensiva contra o Hamas em Rafah, mas "o calendário para a retirada de civis e para a iminente ofensiva terrestre permanece pouco claro neste momento".

Na noite de sábado para domingo, o Irão disparou centenas de mísseis e veículos aéreos não tripulados (drones) contra Israel, em resposta ao ataque israelita à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou sete membros da Guarda Republicana iraniana e seis cidadãos sírios.

Desde então, o gabinete de guerra de Israel tem vindo a discutir a forma de responder ao ataque iraniano e, segundo a CNN, Benny Gantz, membro do Gabinete de Unidade Nacional, defendeu uma resposta rápida, enquanto o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, não tomou qualquer decisão.

Os Estados Unidos e Israel deverão reunir-se esta semana para discutir, como previsto, alternativas à invasão terrestre de Rafah, à qual Washington se opõe porque poderia conduzir a uma maior crise humanitária e comprometer a passagem da ajuda a partir do Egito.

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Momento-Chave
por RTP

EUA estão a "coordenar uma resposta diplomática para tentar evitar uma escalada"

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, anunciou que os EUA passaram as últimas 36 horas a “coordenar uma resposta diplomática para tentar evitar a escalada” no Médio Oriente após o ataque do Irão a Israel, no sábado.

O chefe da diplomacia norte-americana reuniu-se com os seus homólogos egípcio, jordaniano, turco, saudita, britânico e alemão, segundo o Departamento de Estado.

Blinken afirmou que os EUA não estão “à procura de uma escalada”, mas continuarão a defender Israel após o ataque sem precedentes do Irão.

“Não procuramos uma escalada, mas continuaremos a defender Israel e a proteger as nossas forças na região”, disse Blinken no início de uma reunião em Washington com o vice-primeiro-ministro iraquiano, Muhammad Ali Tamim.

“Acho que este fim de semana provou que Israel não tem de se defender sozinho quando é vítima de uma agressão, de um ataque, e que não tem de fazer isso”, afirmou, condenando o ataque iraniano de “magnitude sem precedentes”.
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por RTP

Primeiro-ministro britânico vai falar com Netanyahu

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse esta segunda-feira que vai falar em breve com seu homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, sobre como evitar uma escalada na região após o ataque de drones e mísseis lançado pelo Irão no sábado.
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por RTP

Irão reitera que responderá de imediato e com mais força se Israel retaliar

O Irão não procura aumentar as tensões, mas responderá imediatamente e com mais força se Israel retaliar, disse o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amirabdollahian, ao seu homólogo britânico esta segunda-feira, de acordo com a media estatal iraniana.
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por RTP

Gabinete de guerra israelita avalia resposta "dolorosa" que não desencadeie uma guerra regional

Terminou a reunião do gabinete de guerra israelita, composto por ministros e conselheiros, para decidir sobre a ação a adotar em resposta ao ataque de drones e mísseis do Irão no fim de semana.

Segundo o Channel 12 TV News, foram discutidas várias opções de resposta retaliatória “dolorosa” contra o Irão, mas que não desencadeie uma guerra regional.

O gabinete de guerra também pretende adotar uma resposta que não seja bloqueada pelos EUA.

Israel já garantiu que vai responder ao ataque do Irão, mas o gabinete de guerra ainda não decidiu quando e como essa retaliação irá ocorrer.

Os Estados Unidos já deixaram claro que não apoiam uma retaliação de Israel contra o Irão.
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por RTP

Chéquia convoca embaixador iraniano

O ministro checo dos Negócios Estrangeiros convocou esta segunda-feira o embaixador iraniano na Chéquia.

"A diplomacia checa deixou claro ao Irão que este ultrapassou todas as linhas ao atacar Israel", escreveu Jan Lipavsky na rede social X.

"O regime iraniano está a pôr em perigo a situação de segurança na região. Tudo isto com a aprovação dos seus amigos russos", acrescentou.

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por Antena 1

Crise Médio Oriente. Portugal com reservas de gás e petróleo praticamente cheias

AFP

Em Bruxelas, Maria da Graça Carvalho referiu que Portugal tem reservas de gás e petróleo praticamente cheias que podem durar algumas semanas em caso de crise.

A ministra refere ainda que o novo desenho do mercado da electricidade da União Europeia permite aos estados reagir de imediato no caso de aumentos abruptos dos preços.
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por Lusa

Portugal admite "muita preocupação" mas tem reservas de gás e petróleo a 90%

O Governo admitiu hoje "muita preocupação" na União Europeia (UE) sobre o impacto energético das tensões no Médio Oriente, embora garantindo que Portugal tem reservas de gás e petróleo a 90%, capazes de fornecer energia ao país "durante semanas".

"Há aqui uma preocupação sobre o que se está a passar no Médio Oriente e como é que isso pode ter efeitos nos preços da energia. Estamos muito preocupados. No entanto, no caso de Portugal, as nossas reservas estão bem e praticamente cheias -- tanto de gás como de petróleo --, mas são finitas e esgotam-se", declarou a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

Em concreto, "temos praticamente 90% de reservas" de gás e petróleo, que "são para umas semanas", referiu a responsável, falando à imprensa portuguesa em Bruxelas na sua `estreia` à frente da tutela na capital belga, na reunião informal dos ministros da Energia da UE.

A governante disse esperar que não se verifique uma situação de crise, nomeadamente devido à nova legislação comunitária para o setor energético: "Vamos esperar que não aconteça, mas estamos mais preparados".

De momento, segundo Maria da Graça Carvalho, ainda não se equacionam medidas adicionais a adotar, até porque "nos últimos dias houve uma ligeira descida do preço do barril de petróleo", mas será "preciso estar atento e monitorizar".

No que toca ao gás teme-se que um conflito mais generalizado no Médio Oriente possa colocar em risco os fluxos de gás natural liquefeito e tais preocupações podem levar à instabilidade do mercado.

O mesmo se teme em relação ao petróleo, sendo que uma crise na região pode reduzir a produção no Irão e na Arábia Saudita, dois dos principais países produtores.

O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 200 `drones` (aparelhos não tripulados), mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o exército israelita.

Hoje, foi divulgado que a dependência da UE de petróleo bruto e produtos petrolíferos aumentou para um novo máximo de 97,7% em 2022, depois de ter recuado para 91,6% em 2021, segundo dados do Eurostat.

 

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por Cláudia Aguiar Rodrigues - Antena 1

Rússia pede fim da escalada e ameaça de guerra no Médio Oriente

AFP

O Gabinete de Guerra israelita está reunido para acertar que resposta deve ser dada ao Irão, perante o ataque que efectuou no passado sábado a Israel. Um ataque justificado pelo Irão como resposta à morte de sete conselheiros militares iranianos e três comandantes seniores.

Este crescendo tem sido condenado por vários países e pede-se para evitar a escalada de tensão no Médio Oriente.

Quem também já reagiu foi a Rússia, referindo está muito apreensiva com os acontecimentos recentes e pede, recurso ao diálogo e à diplomacia.

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Momento-Chave
por RTP

Retaliação de Israel vai agravar a situação no Médio Oriente

O ex- Secretário-geral Adjunto das Nações Unidas, Embaixador Victor Ângelo, analisando a garantia dos israelitas de que irão retaliar depois do ataque que foram alvo este fim de semana por parte do Irão, considera que a resposta deverá ser militar e deve visar vários interesses iranianos, no próprio território iraniano ou noutros territórios aliados. Apesar das incertezas, uma garantia, diz: que vai agravar a situação na região, com implicações globais decorrentes do facto de ser uma zona fundamental nas relações internacionais.

O embaixador considera que o ataque será feito apesar dos pedidos da comunidade internacional em sentido contrário.

Considera que a prioridade absoluta deveria ser resolver a situação na Faixa de Gaza, especialmente os problemas humanitários.
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Momento-Chave
por Lusa

Portugueses que deixaram Irão após ataque estão a caminho de Lisboa

Trinta e cinco dos 47 portugueses que optaram por deixar o Irão após o ataque a Israel no sábado partiram para Istambul onde, ainda hoje, apanharão um voo para Lisboa, segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

De acordo com José Cesário, os restantes oito portugueses deverão também chegar a Istambul hoje à noite ou terça-feira e depois viajar para Lisboa.

Estes portugueses que quiseram deixar o Irão após os ataques deste país a Israel estão a regressar pelos seus meios, em companhias aéreas comerciais, não tendo sido necessário, para já, a intervenção do Estado português.

José Cesário sublinhou que a situação em Israel "melhorou, existem voos comerciais e as escolas estão abertas".

No domingo, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas garantiu que "está tudo preparado se for preciso" retirar portugueses expatriados de Israel.

Segundo José Cesário, em Israel "há uma comunidade de cerca de 30 mil cidadãos com nacionalidade portuguesa" e "alguns portugueses expatriados em turismo ou a trabalhar", estando neste último caso referenciadas 13 pessoas.

O Governo português está "atento à evolução da situação", estando "tudo preparado se for preciso uma evacuação", havendo os meios para o efeito, disse.

O governante sublinhou ainda que esse acompanhamento da situação será feito em "articulação com os parceiros da União Europeia".

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Momento-Chave
por RTP

Rishi Sunak explica aos deputados a intervenção britânica na defesa de Israel

A interceção dos drones e dos mísseis disparados de Teerão tiveram a mão amiga da França e do Reino Unido. Esta tarde, o primeiro ministro, Rishi Sunak explica aos deputados a intervenção britânica na noite de sábado

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por RTP

Conselho de Segurança da ONU terminou de novo sem consenso

O embaixador do Irão nas Nações Unidas afirma que o ataque foi necessário e proporcional ao ataque de 1 de abril, à embaixada iraniana em Damasco.

António Guterres diz que "o povo da região enfrenta um perigo real de um conflito devastador e de grande escala". O secretário-geral da ONU pede o fim imediato das hostilidades.
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por RTP

Israel vai mesmo responder ao ataque do Irão

A decisão foi tomada este domingo pelo gabinete de guerra israelita. Falta saber como e quando. Os Estados Unidos não apoiam a decisão de Telavive.

A França e o Reino Unido dizem que vão fazer tudo para impedir uma escalada do conflito.

Joe Biden já agradeceu o empenho dos pilotos norte-americanos na destruição do maior ataque com mísseis da história.
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por Antena 1

Resposta contra Irão será sempre com decisão política

EPA

O Exército israelita garante que está tudo a postos para proteger o país das ameaças externas. Uma garantia dada pelo porta-voz das Forças de Defesa, Rafael Rozens-Zajn, num momento em que o gabinete de guerra está, de novo reunido, tendo em conta a investida do Irão, no fim-de-semana.

Rafael Rozens-Zajn, ouvido pela Antena 1, diz que a decisão de resposta ao ataque que foi realizada pelo Irão é sempre política, mas assegura que tudo vai ser feito para proteger a população.


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Momento-Chave
por RTP

Reino Unido rejeita afirmação do Irão de que avisou antes de atacar Israel

O Reino Unido rejeitou a afirmação do Irão, que garante ter avisado com antecedência que iria atacar Israel, disse na segunda-feira o porta-voz do primeiro-ministro britânico Rishi Sunak.

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amirabdollahian, disse no domingo que o Irão avisou os países vizinhos e o aliado de Israel, os Estados Unidos, com 72 horas de antecedência.

"Rejeitaria essa caracterização", declarou o porta-voz de Sunak. "E condenamos mais amplamente e da forma mais dura possível o ataque contra Israel", acrescentou.

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por RTP

Qatar Airways retoma operações no Irão

A companhia aérea Qatar Airways retomou os seus serviços no Irão, avançou a empresa numa publicação na rede social X.
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por RTP

Alemanha convoca embaixador iraniano

A Alemanha convocou esta segunda-feira o embaixador iraniano no país. "A reunião está neste momento a decorrer", adiantou um porta-voz do Ministério alemão dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência Reuters.
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Momento-Chave
por RTP

Nove portugueses no Irão vão atravessar fronteira terrestre

A RTP falou com Fábio Inácio, guia turístico que está a acompanhar um grupo de nove portugueses do Irão até à Turquia. Neste momento, já se encontram em Tabriz, a cerca de 200 quilómetros da fronteira terrestre.

Fábio Inácio explicou que deverão chegar à Turquia ainda durante a tarde desta segunda-feira. A viagem tem, até agora, sido calma. "Está tudo normal" no Irão, conta o guia à RTP.

"O que nós estamos a ver, as imagens que passam, não são do Irão real, infelizmente são de uma parte mais fundamentalista. As pessoas só querem viver tranquilamente e ficam tristes com a situação, não sabem o que vai acontecer agora", declarou, acrescentando que "a economia no Irão está cada vez pior".
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por RTP

Biden agradece a militares dos EUA que apoiaram Israel

O presidente dos Estados Unidos agradeceu à unidade militar americana que apoiou Israel durante o ataque do Irão. Joe Biden diz que foi uma ação notável que permitiu salvar muitas vidas.
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por RTP

Irão diz que ataque foi necessário

O embaixador do Irão nas Nações Unidas explicou, no domingo, que o ataque foi necessário e proporcional ao que aconteceu em Damasco.
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por RTP

Embaixador de Israel na ONU fala em "hegemonia"

O embaixador de Israel na ONU apelou, no domingo, ao Conselho de Segurança para travar a ambição da hegemonia iraniana.
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por RTP

França vai fazer os possíveis para evitar escalada

Emmanuel Macron diz que a França vai fazer tudo o que puder para evitar uma nova escalada no conflito no Médio Oriente. O presidente Francês admite que está preocupado com o aumento de tensão entre Israel e Irão.
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Momento-Chave
por Antena 1

Cerca de 30 portugueses presentes no Irão podem regressar já hoje a Portugal

EPA

O secretário de Estado das Comunidades deu conta esta segunda-feira da possibilidade de fazer regressar de avião a Portugal, cerca de 30 de portugueses que estão no Irão.

Ouvido pela Antena 1, José Cesário dá conta de que está previsto um voo comercial para o dia de hoje.

Um outro grupo de dez portugueses está também a tentar abandonar o Irão, por via terrestre, em direcção à Turquia, depois do agravamento do conflito no Médio Oriente, refere o secretário de Estado.

Também em Israel há portugueses que já pediram para regressar a Portugal

O secretário de Estado das comunidades desaconselha todas as viagens para o Médio Oriente nesta altura de tensão entre Israel e o Irão.

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Momento-Chave
por RTP

Portugal admite realizar uma operação de resgate se a situação se agravar

Majid Asgaripour - Reuters

Em Israel, 25 cidadãos nacionais pediram ao Governo português ajuda para saírem do país. No Irão, mais de quatro dezenas de turistas estão também a tentar regressar a Portugal por via terrestre e aérea. O presidente da República convocou uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional para o final da tarde da próxima terça-feira, no Palácio de Belém.

Em Israel, 25 cidadãos nacionais pediram ao Governo ajuda para sair, enquanto no Irão são os turistas que querem regressar.

As autoridades nacionais prometem estar atentos e admitem realizar uma operação de resgate se a situação se agravar. Politicamente, o Presidente da República convocou o Conselho Superior da Defesa Nacional. Uma decisão que se seguiu ao ataque desencadeado pelo Irão contra Israel.

“Tendo em conta a situação atual e possíveis desenvolvimentos, o presidente da República decidiu convocar uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional para terça-feira, 16 de abril, pelas 18h00, no Palácio de Belém”, lê-se em comunicado publicado no portal da Presidência da República.

Ao abrigo da Constituição da República, o Conselho Superior de Defesa Nacional é um órgão colegial específico, presidido pelo chefe de Estado, com funções de consulta para os assuntos relativos à defesa do país e à organização, funcionamento e disciplina das Forças Armadas.

Integram o órgão consultivo o primeiro-ministro, os ministros de Estado e da Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Finanças e responsáveis pelas áreas da indústria, energia, transportes e comunicações, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os chefes da Armada, do Exército e da Força Aérea.

O Conselho Superior de Defesa Nacional inclui ainda os representantes da República e presidentes dos governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o presidente da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República e mais dois deputados eleitos para este órgão por maioria de dois terços.

O ataque iraniano contra o Estado hebraico envolveu, de acordo com Telavive, mais de três centenas de drones e mísseis balísticos e de cruzeiro. Foi desencadeado duas semanas depois de um ataque ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, que causou as mortes de vários elementos dos Guardas da Revolução iraniana. Ação que Teerão atribuiu aos israelitas.
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Momento-Chave
por RTP

Kremlin diz estar extremamente preocupado com o aumento das tensões no Médio Oriente

A Rússia disse estar extremamente preocupada com a escalada das tensões no Médio Oriente e pediu a todos os países da região que mostrem moderação.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que uma nova escalada não é do interesse de ninguém e que Moscovo acredita que todos os desacordos devem ser resolvidos por via diplomática.
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por RTP

Alemanha diz ser necessário evitar uma escalada após o ataque ao Irão

A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, considerou esta segunda-feira que a "vitória defensiva" de Israel sobre o Irão deve ser assegurada através de meios diplomáticos e que todas as partes devem trabalhar para evitar uma escalada do conflito na região.

"Israel ganhou defensivamente graças à sua forte defesa aérea e aos esforços dos EUA, do Reino Unido e dos Estados árabes", afirmou Baerbock numa conferência de imprensa em Paris.

"Agora temos de evitar uma escalada na região", referiu, acrescentando que falou com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão no domingo e o alertou contra uma nova escalada do conflito.

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Momento-Chave
por RTP

Irão diz que navio MSC Aries foi apreendido devido a "violação das leis marítimas"

O navio MSC Aries, de bandeira portuguesa, foi apreendido a 13 de abril pelo Irão devido a "violações das leis marítimas", disse esta segunda-feira o porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Nasser Kanaani, acrescentando que não havia dúvidas de que o navio estava ligado a Israel.

"O Irão esforça-se por criar um ambiente de navegação seguro no Estreito de Ormuz e no Golfo. O navio foi desviado para as águas territoriais do Irão por ter violado as leis marítimas e não ter respondido aos apelos das autoridades iranianas", explicou Kanaani.
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Momento-Chave
por RTP

Teerão diz que não houve acordo prévio sobre a resposta do Irão a Israel

A resposta do Irão a Israel no último fim de semana não foi combinada com nenhum país, garantiu esta segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Nasser Kanaani.
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Momento-Chave
por RTP

Gabinete de guerra de Israel vai estar novamente reunido

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai reunir às 11h00 desta segunda-feira o seu gabinete de guerra, composto por ministros e conselheiros, para decidir sobre a ação a adotar em resposta ao ataque de drones e mísseis do Irão no fim de semana.

O gabinete de guerra, composto por Netanyahu, o ministro da Defesa Yoav Gallant, o ex-ministro da Defesa Benny Gantz e vários observadores, reuniu-se também na noite de no domingo.
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por Lusa

França efetuou interceções a pedido da Jordânia afirmou Macron

A França intercetou mísseis e `drones` iranianos apontados a Israel no sábado à noite, a pedido da Jordânia, disse hoje o Presidente francês, que quer "fazer tudo o que for possível para evitar uma conflagração" no Médio Oriente.

"Temos uma base aérea na Jordânia (...). O espaço aéreo jordano foi violado por estes ataques. Enviámos os nossos aviões para o ar e intercetámos o que tínhamos de intercetar", declarou Emmanuel Macron, aos canais BFMTV-RMC.

Ao decidir "atacar Israel" a partir do seu território, o Irão provocou "uma rutura profunda", disse ainda.

Por outro lado, Macron afirmou esta que "quer fazer tudo o que for possível para que haja uma trégua olímpica" durante os Jogos Olímpicos de Paris, que devem ser "um momento de diplomacia e de paz".

"Queremos trabalhar para uma trégua olímpica e penso que esta é uma oportunidade em que vou tentar envolver muitos dos nossos parceiros", como a China, cujo Presidente "vem a Paris dentro de algumas semanas", disse.

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por Antena 1

Crise Médio Oriente. "É tempo de usar a razão ao mesmo tempo que o coração", diz David Cameron

Foto: Yves Herman - Reuters

O chefe da diplomacia britânica, David Cameron, em declarações à televisão Sky News, apelou ao governo israelita para que não responda com armas a esta ofensiva de Teerão.

Cameron refere nestas declarações que o ataque a Israel foi um falhanço total e compara oIrão a uma influência maligna.

Uma reacção que surge depois de Emmanuel Macron, presidente francês ter garantido, esta manhã, que a França tudo fará para evitar um agravamento da situação no Médio Oriente, depois do ataque com drones e mísseis, lançados pelo regime iraniano, no passado sábado, a Israel.

Para já, Israel pede a aplicação de sanções internacionais contra o Irão.

Pedido feito, ontem à noite, na reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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Momento-Chave
por RTP

EUA dizem a Israel que não participarão de ataques retaliatórios ao Irão

A Casa Branca alertou Israel que os EUA não participarão em quaisquer ataques retaliatórios ao Irão, disseram altos funcionários da administração,citados pela BBC.
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Momento-Chave
por RTP

Ponto de situação - Exército de Israel anuncia reabertura de escolas após ataque iraniano

O exército israelita anunciou hoje a reabertura, na maior parte do país, de escolas que tinham sido fechadas no sábado por razões de segurança face às ameaças do Irão.

O Irão disparou mais de 300 drones, mísseis balísticos e de cruzeiro contra Israel durante a noite de sábado para domingo, que alegou ter “frustado” a operação com a ajuda de países aliados. As autoridades israelitas garantem que mais de 99 por cento foram destruídos no ar.

Depois de avaliar a situação, “foi decidido retomar as atividades educativas em todo o país” a partir de segunda-feira, sujeitas, no entanto, a “restrições” na zona fronteiriça com o Líbano e em localidades próximas da Faixa de Gaza, disse o porta-voz do exército, Daniel Hagari, na rede social X (antigo Twitter).

O ataque contra Israel foi justificado como uma retaliação por causa do ataque à embaixada do Irão na Síria e contou com o apoio do Hezbollah do Libano e dos Houthis do Iémen.

O aumentou as tensões entre Teerão e Telavive, já marcadas nos últimos tempos pela ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.

O primeiro ministro de Israel garante que o país vai responder ao ataque do Irão, mas não revela quando.

O embaixador do Irão nas Nações Unidas afirma que o ataque foi necessário e proporcional ao ataque de 1 de abril à embaixada iraniana em Damasco.
O embaixador acusa os Estados Unidos, o Reino Unido e França de "fecharem os olhos" a esse episódio.
Portugal admite operação de resgate
Portugal admite realizar uma operação de resgate na região se a situação se agravar.


Em Israel, 25 cidadãos nacionais pediram ao Governo ajuda para sair. No Irão, mais de quatro dezenas de turistas estão também a tentar regressar.

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por RTP

Entrevista à RTP. Embaixador do Irão vai pedir reunião a Paulo Rangel

O embaixador do Irão vai pedir uma reunião ao ministro dos Negócios Estrangeiros. A informação foi dada pelo próprio embaixador, numa entrevista exclusiva à RTP.

Seyed Majid Tafreshi anunciou ainda que a tripulação do navio com bandeira portuguesa que foi apreendido pela Guarda Revolucionária iraniana está livre.
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por RTP

Guterres alerta que Médio Oriente está "no limite" e apela à "máxima contenção"

Foto: Eduardo Munoz - Reuters

O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se de emergência esta noite. António Guterres afirmou que é tempo de fazer todos os esforços para impedir uma escalada do conflito no Medio Oriente.

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por RTP

Irão invoca direto à autodefesa, afirmando que "não teve escolha"

Foto: Eduardo Munoz - Reuters

O embaixador do Irão nas Nações Unidas afirma que o ataque foi necessário e proporcional ao ataque de 1 de abril à embaixada iraniana em Damasco.

O embaixador acusa os Estados Unidos, o Reino Unido e França de "fecharem os olhos" a esse episódio.
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por RTP

Israel pede "todas as sanções possíveis" contra o Irão

Foto: Eduardo Munoz - Reuters

O embaixador de Israel na ONU apelou ao Conselho de Segurança da ONU que trave a ambição da hegemonia iraniana.

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